Resiliência das empresas: a demanda por crédito e a manutenção do capital de giro

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*Por Eduardo Neubern, CEO da TOTVS TECHFIN

Em tempos de turbulência econômica e incerteza global, é essencial que líderes empresariais
compreendam e priorizem os pilares fundamentais que sustentam a estabilidade e o
crescimento de uma empresa. Entre eles, um pilar que se destaca de maneira incontestável
é o capital de giro, por vezes subestimado e negligenciado, mas que é de fato a espinha
dorsal financeira de qualquer negócio. Nesse contexto, o acesso inteligente de crédito é
fundamental para garantir um caixa saudável para qualquer negócio. Isso pôde ser visto
com clareza no cenário econômico de 2023, que teve como uma das tendências marcantes o
significativo aumento na demanda por crédito pelas empresas.

Segundo dados do BACEN, no ano passado o saldo de capital de giro representou mais de
30% dos empréstimos com recursos livres, indicando uma demanda significativa por
recursos por parte das empresas. Isso também sugere que as instituições financeiras
estavam dispostas a fornecer financiamento, influenciadas por fatores como a saúde
econômica geral, políticas monetárias e políticas de crédito.

Com acesso tempestivo a crédito, a empresa consegue ter a flexibilidade necessária para
lidar com flutuações sazonais no fluxo de caixa, possibilitando o financiamento de estoques
e a cobertura de despesas operacionais – mesmo em condições limitantes –, o que abre
oportunidades de crescimento e expansão do negócio. Da mesma forma, também
impulsiona o crescimento e viabiliza o investimento em inovações e tecnologias que mexem
no ponteiro dos resultados, destravando novas oportunidades em toda a cadeia produtiva.

Dito isso, a jornada habitual de acesso ao crédito ainda é bastante analógica e, em diversos
casos, tortuosa. Envio de documentação, morosidade na análise, navegação em canais
fragmentados e baixo entendimento do contexto do cliente tornam a experiência de
contratação e uso do crédito improdutiva e frustrante. Na prática, gerando perda de tempo e
tirando o foco da atividade fim das empresas.

Nesse sentido, a alternativa de uma jornada digital para contratação, uso e conciliação
automatizada e integrada ao sistema de gestão significa um ganho considerável de tempo e
foco para as empresas. Além disso, os dados que trafegam nos softwares de gestão são os
sinais vitais da empresa, permitindo que o acesso a financiamento seja muito mais eficiente
e contextualizado, por ser feito justamente no momento exato em que a empresa precisa de
crédito. Isso porque o ERP é o verdadeiro cérebro da empresa, que unifica e organiza dados,
permite uma análise mais detalhada da capacidade de pagamento e gera insights sobre
níveis de estoque, tendências de vendas, fluxos de caixa e o impacto financeiro de
diferentes cenários. Esse modelo de ERP Banking permite que as companhias tenham maior
dinamismo na hora de solicitar crédito, além de facilitar o processo de obtenção de
financiamento, uma vez que as informações necessárias já estão disponíveis e acessíveis no

sistema de gestão. O resultado imediato é ganho de produtividade, eficiência operacional e
foco no crescimento da empresa.

Quando as empresas buscam financiamento externo, seja por meio de linhas de crédito,
empréstimos bancários ou outras formas de investimento, os credores avaliam
criteriosamente a saúde financeira e a capacidade de pagamento do cliente. Ter uma gestão
financeira não só prudente, como previdente e baseada em boas práticas de governança e
uso de dados, não apenas facilita a obtenção de crédito, mas também influencia
positivamente suas condições. Os credores tendem a oferecer melhores termos e taxas mais
competitivas para empresas que demonstram uma sólida posição de liquidez e garantias,
mitigando assim custos financeiros e fortalecendo ainda mais a posição competitiva da
organização.

O estudo ‘PwC Global Treasury Insights Survey 2024’ aponta que a evolução da gestão de
tesouraria tem como foco, em 2024, a otimização de capital de giro (43%), gerenciamento
de riscos (38%) e investimentos gerais (29%). Por isso, a palavra de ordem é priorizar a
manutenção e o fortalecimento contínuo, adotando uma abordagem proativa para otimizar
as operações financeiras, garantindo que haja os recursos necessários para enfrentar
diferentes cenários, sejam eles desafiadores ou cheios de oportunidades.

A TOTVS TECHFIN acaba de lançar o TOTVS Capital de Giro, uma linha de crédito exclusiva
para clientes TOTVS e primeiro lançamento após o conclusão da joint-venture entre TOTVS e
Itaú Unibanco. O produto é voltado para empresas com faturamento anual a partir de R$15
milhões. Além do crédito ser versátil, o processo de concessão é rápido pelo fato do
processo ser facilitado pela análise de dados do software de gestão do cliente. Após a
aprovação e assinatura, o dinheiro fica disponível em até 1 dia útil e os prazos de
pagamento são de até 36 meses – sujeitos à aprovação de crédito. Para saber mais sobre o
TOTVS Capital de Giro, acesse: https://totvstechfin.com.br/capital-de-giro/.

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